2023 chegou e, junto com ele, as previsões econômicas para o ano.
Apesar das altas expectativas, a postura do mercado tem sido de cautela. Saiba mais!
Na última semana de dezembro, analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação em 2023.
Segundo estimativas divulgadas pelo Relatório Focus, do BC, para 2023, a expectativa para o IPCA, considerada a inflação oficial do país, subiu de 5,17% para 5,23%.
Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, já que os preços aumentam e o salário não acompanha o crescimento.
Para alcançar a meta de inflação, o BC usa a Selic, taxa básica de juros, que foi definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.
Com o aumento da taxa, há reflexos nos preços dos produtos, já que juros altos encarecem o crédito.
Os juros altos também freiam o consumo e investimentos feitos por empresas.
Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Diante da alta da inflação, juros e desaceleração do consumo, o mercado financeiro projeta um crescimento econômico tímido para 2023.